Cultura maranhense nas escolas
A escola, muita das vezes, torna-se a segunda casa das crianças e adolescentes que passam horas do seu dia dedicando-se aos estudos. Portanto, a escola é o lugar em que esses novos cidadãos do mundo começam a vivenciar valores sociais e culturais. A exemplo disso, são as comemorações festivas da qual, todos os anos, os alunos participam no ambiente escolar.
A festa junina celebra a riqueza do folclore de cada estado. Nessa época, as escolas se organizam para comemorar o São João, com brincadeiras e guloseimas típicas da festa junina. Entre as escolas particulares da cidade, o Upaon-Açu mantem essa tradição e, em 2014, não foi diferente. Envolvidos pela temática da Copa do Mundo, a comunidade acadêmica brincou e pulou ao som da dupla Jhonatan & Jardel, embalada pela grande atração do festejo, com o tradicional Boi de Morros. Além disso, o evento contou com a irreverente Quadrilha do Terceirão, que este ano inovou, misturando o funk ao ritmo tradicional.
É também papel da escola perpetuar o valor da terra, as cores do bumba meu boi, dos folguedos, dos sabores da culinária. “Sentimos a emoção de cada criança, maravilhada pelas brincadeiras. Assim, cultivamos, no Upaon-Açu, que carrega em seu nome a própria história da ilha, o brilho do São João!”, celebra a diretora da escola, Elsa Balluz.
O Boi de Morros entrou para abrilhantar ainda mais a noite de festa na escola, e levou o público a dançar, envolvidos pelo som contagiante da cultura maranhense. Alunos, professores, funcionários da escola e amigos, puderam participar deste momento de integração cultural.
Entre os brincantes do Boi, estava Tárcito Araújo, que também é ex-aluno da escola Upaon-Açu. Para ele, o sentimento era de grande alegria, ao poder voltar à sua antiga escola para levar a cultura do Maranhão. “Foi uma surpresa muito grande quando soube que iria voltar à minha escola para dançar com o Boi. Fiquei feliz em poder recordar os bons tempos que vivi ali”, comentou o brincante.
Para Daniela Rodrigues, mãe da aluna Isabela Rodrigues, do Upaon-Açu, foi uma oportunidade para conhecer melhor a cultura do estado em que veio morar. “Sou de Belo Horizonte e essa foi a primeira vez que tive contato com uma apresentação de bumba-meu-boi. Fiquei encantada, mais ainda, por poder compartilhar esse momento com a minha filha em seu ambiente escolar”, afirma animada.
